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Arthur Lira cancela participação em ato que marca um ano dos ataques golpistas.

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, cancelou sua presença no ato Democracia Inabalada, que deve contar com a presença de cerca de 500 convidados, incluindo ministros do governo, ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), parlamentares, governadores e outras autoridades, para marcar o primeiro aniversário dos ataques golpistas.

De acordo com a a assessoria do presidente da Câmara dos Deputados, Lira seguia em Alagoas na manhã desta segunda e não retornaria à capital federal em razão de problemas de saúde na família.

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A previsão do cerimonial era de que Arthur Lira discursasse no evento do Congresso. Devem falar:

  • o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva;

  • o presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG);

  • os presidentes do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes.

O ato para marcar o primeiro ano dos ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023, convocado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, será realizado no Salão Negro do Congresso Nacional. 

Início da cerimônia

O ato Democracia Inabalada está previsto para começar às 15h. Antes disso, às 14h, na sede do STF, o ministro Luís Roberto Barroso, presidente da Corte, vai conduzir o evento de abertura da exposição Após 8 de janeiro: Reconstrução, memória e democracia. No STF, além de Barroso, é esperada a presença de ministros, autoridades e convidados. Os ministros que lá estiverem seguirão para o Congresso.

Na abertura do ato, a ministra da Cultura, a cantora Margareth Menezes, vai interpretar o Hino Nacional. Em seguida, será exibido um vídeo institucional. Na sequência, vão discursar os presidentes dos três poderes e outras autoridades.

Ainda comparecerão ministros, secretários-executivos dos ministérios, governadores, presidentes de estatais e representantes de organizações da sociedade civil, como Aline Sousa, integrante do Movimento Catadores do Distrito Federal que entregou a faixa presidencial a Lula na posse em 2023.

Os comandantes das Forças Armadas também são esperados, mas ainda não há confirmação. O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, chegou a pedir aos chefes militares que reservem suas agendas, para passar uma mensagem de compromisso com a legalidade e com as instituições democráticas.

Muitos governadores da oposição não devem comparecer ao evento. O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), afirmou que estará de férias. Ele será representado pela vice Celina Leão (PP). O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), está na Europa, segundo informações do Palácio dos Bandeirantes. 

Filiados ao PL, de Jair Bolsonaro, os governadores do Rio de Janeiro e de Santa Catarina, Cláudio Castro e Jorginho Mello, informaram, por meio das respectivas assessorias, que ainda não sabem se vão conseguir comparecer ao evento. A assessoria do governo de Minas Gerais informou que o evento não está na agenda de Romeu Zema (Novo). O governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), enviou um ofício a Lula agradecendo pelo convite ao evento, mas disse que não poderia participar por conta de "compromissos previamente agendados".

Entrega simbólica de tapeçaria e exemplar da Constituição

Após os discursos, a cerimônia seguirá para as entregas simbólicas de dois itens vandalizados no ataque. Um deles é a tapeçaria de Burle Marx, obra de 1973 que, em 8 de janeiro do ano passado, foi danificada durante a invasão ao Congresso. A peça foi restaurada e, desde outubro, está reintegrada ao patrimônio do Senado.

A réplica da Constituição Federal, furtada durante o ataque ao Supremo Tribunal Federal, foi recuperada sem nenhum dano, e também fará parte da cerimônia de entrega simbólica.

Exposição no STF

A exposição do STF Após 8 de janeiro: Reconstrução, memória e democracia será aberta ao público a partir de terça-feira (9), das 13h às 17h, no térreo da sede da Corte.

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