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CNJ analisa tratativas de 2019 para criar 'Fundo da Lava Jato'.

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) abriu investigação sobre possíveis irregularidades, incluindo desvio de função, na gestão de um fundo privado criado em 2019 para gerir multas e ressarcimentos ligados à operação Lava Jato.

O fundo chegou a receber cerca de R$ 2,66 bilhões correspondentes à maior parcela de uma multa aplicada à Petrobras por órgãos americanos. A iniciativa foi criada e homologada a partir de um acordo entre a força-tarefa da Lava Jato no Ministério Público Federal no Paraná e a Petrobras. Mas em seguida, atendendo a um pedido da Procuradoria-Geral da República, o ministro Alexandre de Moraes suspendeu a eficácia desse acordo. Após meses de impasse, um novo acordo envolvendo União, Congresso e PGR foi homologado por Moraes, destinando os R$ 2,66 bilhões para o combate às queimadas na Amazônia e para a educação.

O CNJ deve analisar todo esse processo, do acordo inicial entre MPF e Petrobras à aplicação efetiva dos recursos. A GloboNews apurou que o procedimento do CNJ investiga, entre outros pontos:

  • a fase de constituição do fundo;

  • o montante exato depositado;

  • a situação atual desses recursos;

  • eventuais irregularidades na composição e na gestão do saldo.

Essa não é a única análise em andamento no Conselho Nacional de Justiça sobre os processos e decisões da Lava Jato. Na última semana, o corregedor-geral de Justiça, ministro Luis Felipe Salomão, determinou a fiscalização de dois tribunais que atuaram na operação: a 13ª Vara da Justiça Federal em Curitiba e o Tribunal Regional Federal da 4ª Região, também sediado na capital paranaense.



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