Operação da PF tem como alvos Braga Netto, Heleno e Anderson Torres, aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro.
- Orlando Gomes Junior
- 8 de fev. de 2024
- 2 min de leitura
A Polícia Federal cumpre, na manhã desta quinta-feira (8), 33 mandados de busca e apreensão, quatro mandados de prisão preventiva e 48 medidas cautelares diversas da prisão durante operação que tem como alvos o ex-presidente Jair Bolsonaro e aliados como Walter Braga Netto, Augusto Heleno, Paulo Sérgio Nogueira e Anderson Torres. As informações são do g1.
Há mandados de prisão preventiva contra Filipe Martins, ex-assessor especial de Bolsonaro; e Marcelo Câmara, coronel do Exército citado em investigações como a dos presentes oficiais vendidos pela gestão Bolsonaro e a das supostas fraudes nos cartões de vacina da família do ex-presidente. Bolsonaro é alvo de medidas restritivas como a entrega do passaporte às autoridades em até 24 horas.
Ainda de acordo com a apuração da GloboNews, há também buscas contra Valdemar Costa Neto, presidente do PL; almirante Almir Garnier Santos, ex-comandante-geral da Marinha; general Stevan Teófilo Gaspar de Oliveira, ex-chefe do Comando de Operações Terrestres do Exército; e Tércio Arnaud Thomaz, ex-assessor de Bolsonaro considerado um dos pilares do chamado "gabinete do ódio".
A Operação Tempus Veritatis investiga organização criminosa que teria atuado na tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado democrático de direito, para obter vantagem de natureza política com a manutenção do então presidente da República no poder.
Nesta fase, apurações apontam que o grupo investigado teria se dividido em núcleos de atuação para disseminar a ocorrência de fraude nas eleições presidenciais de 2022, antes mesmo da realização do pleito, para viabilizar e legitimar uma intervenção militar, em dinâmica de milícia digital.
As medidas judiciais foram expedidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e são cumpridas em Amazonas, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Ceará, Espírito Santo, Paraná, Goiás e no Distrito Federal.
As medidas cautelares incluem a proibição de manter contato com os demais investigados, proibição de se ausentar do país, com entrega dos passaportes no prazo de 24 horas e suspensão do exercício de funções públicas.
Os fatos investigados configuram, em tese, os crimes de organização criminosa, abolição violenta do Estado democrático de direito e golpe de Estado.








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